Enviada em: 06/10/2018

No Brasil, a adoção de crianças e adolescentes é algo cada vez mais complicado, pois a maioria dos pais que pretendem adotar querem crianças brancas com 1 ano. Com isso, o número de adolescentes mais velhos para adoção tornou-se maior, devido à baixa procura. Entretanto, o Estado deve se certificar de que criança adotada não seja abandonada novamente e tenha acesso à educação e saúde.    Os pais que querem adotar tem muitas exigências e querem uma criança perfeita. Uma pesquisa feita pelo Cadastro Nacional De Adoção (CNA) mostrou que 65,6% só aceitam crianças sem nenhuma doença e 91% só aceitam crianças de até 6 anos, no entanto, a demanda de jovens para adoção que são negros, mais velhos ou tem algum tipo de doença é maior. O número de crianças para legitimação é menor do que o número de pessoas que pretendem adotar, porém nem todas sem encaixam no perfil procurado.     A política de adoção no Brasil é rígida, para que a criança não volte a ser abandonada ou maltratada, tendo em vista que, algumas já  passaram por isso em suas famílias. Por isso, a adoção é um processo que prioriza o bem-estar e o desenvolvimento físico, psicológico, social , educacional do individuo e garantir os direitos das crianças e adolescentes. Com isso, a pessoa deve ter estabilidade financeira e psicológica para ser aprovado no processo de adoção.    Logo, a conscientização sobre à importância da adoção de crianças negras e adolescentes, é sim necessária, porém não é o suficiente. O Conselho Nacional De Justiça (CNJ) deve se certificar que a criança tenha todos os seus direitos garantidos até a maioridade. O Cadastro Nacional De Adoção (CNA) deve tirar alguma das exigências propostas pelos pais que querem adotar tornando assim mais fácil a adoção de todas crianças. Sendo assim, o número de crianças em adoção seria muito pequeno.