Enviada em: 06/04/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa " A questão da adoção de crianças e adolescentes, no Brasil. " Hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria, e não como desejado na prática, e a problemática persiste profundamente ligada à realidade do país. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências de tal postura negligente para sociedade.    É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira congênere, é possível perceber, que no Brasil, o baixo índice de adoção se dá pela falta de pessoas maduras e conscientes nas suas escolhas, entretanto, isto, acaba dificultando a adoção e deixando muitas crianças sem um lar familiar. No Estados Unidos, as crianças e pais adotivos pré e pós adoção devem comparecer pelo menos uma vez no mês no psicólogo onde onde é avaliado e fala sobre sua convivência familiar ou primeiro contato pré adoção, isto persiste, até a maior idade. Os que desejam adotar uma criança no Estados Unidos, passa pelo processo de seleção rigorosa e detalhista.     Idem, destaca-se que a adoção tem que ser uma escolha consciente e clara como o Estatuto da Criança e do Adolescente  bota em evidência, isto se dá, pelo fato de cerca de 45% das pessoas que adotam crianças, no Brasil, pós adoção, não tem um acompanhamento adequado por parte do governo e muitas das vezes os pais  por diversos motivos até financeiro acabam devolvendo as crianças novamente para adoção, assim, conturbando a mente da criança e muitas das vezes causando depressão ou até o suicido . Esses dados são do jornal folha de São Paulo, publicado em janeiro de 2014.      É notório, portanto, que ainda há limitações para garantir a solidificação de políticos que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Estatuto da Criança e do Adolescente deve investir em políticas como a do Estados Unidos, que é investir tempo, trabalho coordenado e planejamento na área, como fiscalização, processo seletivo rigoroso para adoção, apoio psico e uma ajuda de custo até o jovem chegar  a maior idade, assim, promovendo, a inclusão da população nessa problemática e colocando as crianças e adolescentes em convivio com a sociedade.