Enviada em: 30/07/2019

Na telenovela “Órfãos da Terra", Faruq, um médico sírio, pede demissão do hospital após vários pacientes se recusarem a ser atendidos por um médico estrangeiro. Já fora das telas, a xenofobia faz-se presente de muitas maneiras, sendo uma realidade constante no Brasil. Nesse contexto, essa problemática tem base em fatores sociais e governamentais. Logo, é necessário buscar alternativas para mudar essa situação.            A priori, consoante Goethe, nada no mundo é mais assustador que a ignorância em ação. Sob esse viés, constata-se que o preconceito com base no local de origem dos indivíduos é resultante de um pensamento culturalmente retrasado. Por conseguinte, uma grande parcela de pessoas é deliberadamente excluída ou ocultada do corpo social, como por exemplo, os migrantes, tanto externos quando internos.          Ademais, a Constituição Federal garante a todos os sujeitos o direito a participação social, independentemente de sua origem étnica ou racial. Logo, é notório que vivermos uma condição de anomia, uma vez que as normas reguladoras da sociedade perderam sua validade. Como resultado disso, o avanço social é retardado, uma vez que a discriminação desses indivíduos continua vigente.         Diante do supracitado, fica claro que o Governo deve criar, por meio do Ministério da Cidadania políticas públicas eficientes direcionadas para a população vítima de xenofobia, como um programa que viabilize a inserção social dessa parte marginalizada da população, afim de tornar a adaptação dessas pessoas em suas novas localidades mais fácil. Dessa forma, a xenofobia será uma mazela passada na história do Brasil.