Após a queda do muro de Berlim, que decretou o fim da URSS e consequentemente da Guerra Fria; a luta contra o terrorismo se tornou a mais importante questão global, desencadeando um fluxo imigratório de refugiados e uma consequente onda xenofóbica. O Brasil, por sua miscigenação e fama de ser receptivo é um dos destinos procurados por refugiados, que ao chegarem ao país, se deparam com a problemática da crescente xenofobia. A raiz etimológica da palavra xenofobia remete ao grego "Phóbos", medo. O Brasil passa por uma de suas piores crises político-econômica e com isso, os indivíduos se tornam receosos em relação a suas posições no mercado de trabalho, que pode se tornar ainda mais competitivo ao receber uma injeção de mão de obra imigrante. Contudo, esse medo é muitas vezes infundado e com base na desinformação, assim como a maioria dos pressupostos que sustentam ideias xenofóbicas. Os imigrantes que saem de seus países nativos por contra da guerra, tendem a encontrar dificuldade de se estabelecer no mercado de trabalho formal e acabam por desenvolver ocupações pouco remuneradas e reconhecidas. Logo, não representam ameaça ao trabalhador local. Para reduzir a desinformação que gera a xenofobia é necessário que emissoras de TV aberta, insiram em sua programação conteúdo educativo sobre esse tema; Além disso, o Poder Legislativo deve endurecer as leis que punem casos desse tipo de violência; e é importante que ONGs realizem, nas escola de nível fundamental e médio, atividades visando conscientizar sobre a importância da imigração para a construção da identidade nacional brasileira.