Enviada em: 30/08/2017

Em 2015 iniciou-se, através do Ministério da Justiça, uma campanha contra a xenofobia no Brasil e em um dos cartazes havia a seguinte frase, “Brasil. A imigração está no nosso sangue”. Entretanto, nem todos pensam assim e devido a isso os casos de xenofobia estão cada dia maiores. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões para solucionar a problemática visto que, o Brasil, sendo diversificado como é, deveria acolher em vez de afastar.     Atualmente, dados do site Carta Capital, mostram que, por meio de, um balanço feito até 2015 houve um aumento de 633% de casos xenofóbicos no país. Não suficiente, esse foi o ano que o Brasil recebeu um contingente enorme de refugiados, principalmente, palestinos, árabes e sírios vindos de seus países em guerra. Dessa forma, apesar do governo ter sido e estar sendo acolhedor a esses povos devido as circunstancias em que se encontram, existe uma parcela da população que não aceita. Acusam os estrangeiros de roubarem os empregos, julgam todos mulçumanos serem terroristas e alguns até partem para a violência.      Incisa nessa lógica, no Brasil, ainda existe a chamada xenofobia interna, aonde muitos nordestinos, por exemplo, que migram para o Sul são humilhados e preconceituosamente sofrem aversão de pessoas que têm a mesma nacionalidade que eles. Com os índios a situação não é muito diferente, ou seja, alguns brasileiros são tratados como estrangeiros dentro da própria nação.    Portanto, para solucionar essa problemática, as esferas governamentais precisam investir intensamente em campanhas socioeducativas contra a xenofobia, começando pela interna. Essas campanhas devem ser feitas nas escolas, meios públicos e na mídia. O governo precisa mostrar histórias de estrangeiros que trabalham e são exemplos de superação no Brasil. Além disso, a lei que torna xenofobia crime necessita ser mais punitiva e ter mais fiscalizações. Poderiam, também, criar um disque denúncia para atender às vítimas. E então, a população irá começar a se conscientizar e melhorar as relações no país.