Nos últimos anos, a xenofobia no Brasil tem sido palco de muitas críticas, com discriminação dirigidas à pessoas de outras raças, culturas, crenças e grupos. Nesse contexto, o preconceito envolve interfaces como imigração e religião, como é retratado no filme nacional "Jean Charles" que conta a história do brasileiro morto pela polícia de Londres, após ser confundido com um muçulmano, gerando assim a violência entre nações do mundo. A xenofobia apresenta como mais uma expressão do racismo, os imigrantes haitianos que vieram para o Brasil entre 2010 e 2014 e recrutados por setores da agroindústria ou da construção civil, tiveram a mão de obra superexplorada, ou seja, sofreram a violação do valor da força de trabalho. Os indivíduos que se integram em um país, especialmente os ilegais, acabam se submetendo a condições duras de trabalho, com baixa remuneração. Vale também ressaltar que além das dificuldades materiais, o imigrante ainda é submetido a intolerância étnica, ao ódio, seja porque ele representa concorrência por empregos em alguns casos, seja por sua opção religiosa ou seus hábitos culturais. Esse problema social pode deixar indivíduos vítimas de constrangimento, humilhação, agressão física, moral e psicológica. Concomitantemente, o medo do diferente está promovido principalmente pela não aceitação das distintas identidades culturais, segundo o Ator Paulo Autran " Todo preconceito é fruto da burrice da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceitos é válida ", com isso as pessoas não devem ficar com receios, pelo contrário têm que realizar denúncias e participar das campanhas propostas do Ministério da Justiça contra o preconceito e a intolerância ao imigrante.