Enviada em: 09/09/2017

Preconceito e aumento da desigualdade socioespacial, são essas as principais consequências da xenofobia. O Brasil é reconhecido na ONU pelas políticas de incentivo a entrada de imigrantes no território nacional, principalmente os haitianos e sírios, ambos povos que sofrem com conflitos no interior dos seus países. Entretanto, segundo dados do IBGE, a nação brasileira sofre com elevados casos de preconceitos contra imigrantes praticada por brasileiros. Nesse sentido, convém analisarmos os principais fatos do contexto histórico que contribuíram para o surgimento desse problema.        Segundo a Constituição Brasileira de 1988, todos os cidadãos têm direitos à saúde, lazer e sobretudo à educação. Entretanto, durante grande parte da história brasileira, desde o período colonial até o início dos governos democráticos e de direito, a nação brasileira não desenvolveu uma estrutura educacional de qualidade, pois ela estava ligada à elite agrária, detentora da influência política, econômica e social desde a República das Oligarquias. Nos últimos anos, ocorre uma crise humanitária gerada pela Guerra Civil na Síria provocando um enorme número de refugiados em todos os países do mundo, inclusive no Brasil, e infelizmente há o aumento dos casos de xenofobia. Sob esse aspecto, convém analisarmos os argumentos de um sociólogo sobre o assunto.       Émile Durkheim foi um dos maiores pensadores do século XX e criador do conceito de Patologia Social. Segundo ele, a definição de sua teoria significa ausência de regras, valores ou políticas públicas que causam o agravamento dos problemas sociais. Transpondo sua visão para a sociedade brasileira atual, podemos inferir que a xenofobia, desigualdade social e a crise imigratória são, de fato, patologias sociais. Nessa direção, convém engajarmos soluções eficazes.        Portanto, o governo federal deve investir na capacitação de professores por meio de palestras educacionais apresentadas por profissionais com a finalidade de construir uma educação de qualidade que vise reduzir as desigualdades através de recursos do PIB. As ONGs podem mestrar palestras nas escolas e universidades com a finalidade de orientar o público sobre os malefícios da xenofobia, desigualdade social e a atual crise migratória.