A Xenofobia está em pauta no século XXI, devido à repulsa de grandes líderes mundias como o presidente dos EUA Donald Trump e a política Marie Le Pain aos imigrantes latinos e sírios, a qual atingiu os grandes holofotes mundiais. Porém, a problemática não se limita apenas nesses dois extremos, pois ela se estende ao Brasil também, já que existem poucas assistências governamentais aos imigrantes no país e poucos debates nas instituições brasileiras públicas de ensino sobre essas pessoas, reforçando o sentimento xenófobo que o Brasil adquiriu no últimos tempos. Em função disso, essa falta do debate sobre a questão do imigrante no Brasil e a possibilidade de atos xenófobos contra os mesmos, é quase nulo no país. Dessa forma, esses estudantes serão carentes de conhecimentos sobre esse assunto e irão desencadear uma possibilidade de desenvolveram algum ato descriminatório contra essas pessoas no futuro, ou mesmo no presente. Um exemplo disso, pode ser visto em Copacabana bairro carioca, em que o refugiado Mohamed Ali, foi hostilizado por um homem na praça publica, pelo fato dele ser imigrante e estar "roubando" território dos nativos brasileiros, de acordo com a revista Carta Capital. Além do mais, a falta de assistência governamental aos imigrantes é outro motivo para o crescimento de atos xenófobos no país. Visto que, não há números expressivos de órgãos que ofereçam suporte a esses imigrantes no quesito de: saúde, moradia, alimento e trabalho. Por consequência disso, imigrantes se sujeitam a trabalhos escravos em fazendas no interior de regiões interioranas do país , em troca de comida e um lugar para dormir, ademas grandes metrópoles como SP podem ser vistos imigrantes que por falta de emprego, vendem artes caseiras nas ruas com pouca aparelhagem para vender suas peças e falta de estrutura empresarial. Uma situação similar ao exemplo dado no Acre, foi visto em 2013, em que fazendeiros do interior de Minas Gerais mantinham imigrantes haitianos em condições de escravidão, de cordo com o portal G1. Portanto, para que a Xenofobia deixe de ser algo comum no Brasil, é necessário que o Ministério da Educação promova debates nas instituições de ensino público ministrados por sociólogos e cientistas sociais especialistas na área, para que esses alunos não se tornem xenófobos no futuro. Ademais, é preciso que o Governo Federal promova projetos que viabilizem um maior leque de oportunidades para imigrantes no Brasil, seja no âmbito da saúde, trabalho ou educação, por meio de programas similares ao "Minha casa minha vida" e intensifique as investigações da Policia federal em relação a escravidão de imigrantes. Para que situações como a escravidão de haitianos em Minas Gerias, ocorram com uma menor frequência.