No limiar do século XX, o Brasil passou a receber diversos imigrantes como italianos,paraguaios, japoneses, dentre outros, que foram utilizados como mão de obra na cafeicultura paulista. Hodiernamente, a federação brasileira vêm recebendo um grande número de refugiados de diferentes partes do mundo. Contudo, muitos deles sofrem um forte preconceito por uma parcela da sociedade, e essa xenofobia pode ser relacionada a um etnocentrismo histórico, que está tão intrínseco no corpo social que sequer o Poder Legislativo conseguiu amenizar essa problemática. Em uma primeira análise, sob uma ótica histórica, o etnocentrismo se,pre esteve presente nas culturas. Um grande exemplo seriam os atenienses, que sempre exaltavam seus vastos conhecimentos, que dificilmente compartilhavam com estrangeiros. Citando um caso análogo, seria a lusofobia no século XIX no Brasil. Esse processo decorreu devido aos conflitos como a Guerra dos Mascates que instaurou um sentimento nacionalista nos brasileiros. Ademais, em segundo plano, de acordo com a lei 9.459/97, a xenofobia é crime equem cometer qualquer tipo de discriminação racial, de cor, etnia ou de procedência nacional será punido. Contudo, após 18 anos da sanção dessa norma, de acordo com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, os casos de chauvinismo aumentaram em 633%. Esse preconceito, no momento atual, é direcionado à árabes, haitianos e até mesmo brasileiros de outras regiões. Dessa forma, visto que a xenofobia está presente na atual conjuntura social, é necessário que o Ministério da Cultura mostre a importância da cultura como direito fundamental através de campanhas midiáticas em outdoors e comerciais, sobretudo em horário nobre. Também é preciso que o Poder Judiciário, juntamente com o Poder Executivo, fiscalize o cumprimento das normas vigentes. Assim, podendo tornar o corpo social cada vez mais humanitário e empático.