O Brasil é um país multicultural, ou seja, país com uma grande quantidade de culturas em seu território. Porém, a imigração que ocorreu desde o descobrimento, também afeta de forma negativa, gerando um preconceito xenofóbico. A princípio é possível destacar a ação de jesuítas a partir do século XVI, que transmitiam aos indígenas, a língua portuguesa e espanhola, os costumes europeus e a religião católica. Tal fato histórico contribuiu para que nos dias atuais houvesse um preconceito, não apenas com a cultura indígena, mas também com a cultura africana, que foi integrada à cultura brasileira com o movimento imigratório de escravos africanos. Além disso, há no território brasileiro um preconceito regional que advém, principalmente, do Sul e Sudeste e parte contra os nordestinos. Isso se dá pela histórica migração que ocorreu, na qual o povo do nordeste deixou sua terra natal para buscar por melhores condições de vida em grandes metrópoles, como São paulo e Rio de Janeiro e também por causa do racismo, já que grande parte da população nordestina é composta por negros e mulatos. Em suma, é possível perceber como a história brasileira é importante quando se trata sobre xenofobia, principalmente por ser uma grande geradora de tal preconceito. Esse, vai contra os valores que são integrados à história brasileira e à sua cultura, que é extremamente rica exatamente graças ao multiculturalismo presente no Brasil. Dessa forma, o primeiro passo para haver mudanças quanto à xenofobia, é que o Ministério da Educação inclua em sua base curricular o ensino de todas as culturas que são tão presentes no cotidiano da nação brasileira e que compõem essa. Além disso, também é preciso que o governo se mostre mais nacionalista, pois assim, além de haver aceitação de culturas diferentes, também haverá um melhor convívio entre as regiões do país. Assim, todos poderão ser, assim como Sócrates, nem ateniense ou grego, mas sim um cidadão do mundo.