Recentemente, a questão da xenofobia vem gerando discussões. Segundo dados da Polícia Federal, entre os anos de 2006 a 2015, o número de imigrantes aumentou-se em 120% no Brasil. Nesse âmbito, depreende-se que o sentimento de aversão aos imigrantes ocorre pela disputa por empregos e pela associação de imigrantes com terroristas. Constata-se que, mesmo o Brasil não tendo um IDH (Índice de desenvolvimento Humano) alto, ele serve de opção para muitos imigrantes, pois, desde o Século XIX, estes vieram para trabalhar nas lavouras cafeeiras paulistas. Entretanto, essa realidade mudou por conta da crise de 2008 que devastou diversos países, de acordo com dados do IBGE, atualmente, o Brasil tem 14,2 milhões de desempregados. Com isso, a competição por empregos aumentou-se e os imigrantes não têm tantas chances de trabalho hoje como tinham outrora, por conta disso, inicia-se uma disputa entre nativos e estrangeiros por serviços, ocasionando um sentimento xenófobo nos brasileiros. Além disso, muitos dos estrangeiros entram no país com o status de refugiados, pois, estão fugindo de guerras que assolam os seus países. Nota-se que isso ocorre nos países em guerra no continente Asiático, onde os moradores são obrigados a fugirem para não serem mortos pelas guerras envolvendo terroristas. Ultimamente, estes vêm atacando muitos locais do mundo, sendo assim, há o surgimento da xenofobia com o pretexto equivocado de que os imigrantes fazem parte dos grupos terroristas. Por fim, percebe-se que a emergência da xenofobia acontece por uma disputa de trabalhos e por uma falsa conexão de terroristas com os imigrantes. Ademais, é imprescindível que as autoridades policiais reforcem o combate aos preconceituosos e punam-os severamente, também é necessário que os meios de comunicação transmitam anúncios educativos para mostrar a diferença entre terroristas e imigrantes, pois assim, estes conseguirão ter uma inclusão maior no Brasil.