Enviada em: 04/11/2017

Com o avanço do processo de inclusão digital, inúmeros assuntos vieram à tona, dentre eles destaca-se a questão da xenofobia no Brasil. Esse tema transcende os centro de debates e é a realidade de uma parcela considerável dos imigrantes que buscaram refúgio em nosso país, e estima-se que o aumento de denúncias contra xenofóbicos sofreu um aumento de mais de 600% entre 2014 e 2015, o que denota esse como sendo um infortúnio como sendo de proporções nacionais.  Convém lembrar que grande parte dos expatriados que sofreram esse tipo de preconceito são de origem africana ou árabe, onde as ofensas geralmente são motivadas por questões religiosas, e em alguns casos extremos as ofensas são acompanhadas de agressões físicas. Muito disso se de à má formação escolar que pouco aborda temas como pluralidade religiosa e étnica, o que gera a falsa sensação de que o dogma religioso dominante (cristianismo) precisa ser seguido por todos.  O governo brasileiro tem tomado medidas visando mudar essa realidade através de através de campanhas publicitárias e da sensibilização, exemplo disso são as recentes investidas nas mídias sociais através do uso de ''hashtags'' como #EuTambémSouImigrante'' e ''XenofobiaNãoCombina''. Tais medidas conseguiram ampla aprovação popular, mas ainda mostraram-se insuficientes.  O Estado deve, portanto, continuar a mobilizar esforços visando controlar o problema. No âmbito educacional. as escolas devem auxiliar na formação de cidadãos mais tolerantes e com consciência do quão cruel pode ser a realidade de um imigrante que sofre com a opressão. Dessa forma, é importante que sejam ensinados e debatidos conceitos como pluralidade, solidariedade etc, adequando-os a cada faixa etária.