Enviada em: 23/09/2017

No início do século XX o Brasil recebeu uma enorme quantidade de imigrantes em seu território, principalmente italianos e alemães. No entanto, infelizmente o preconceito enraizado pela sociedade tradicionalista corrobora para que casos de xenofobia ocorram no país.       Historicamente, a discriminação e a aversão às culturas divergentes tiveram seu ápice durante a Segunda Guerra Mundial, posto que a política adotada por Adolf Hitler exaltava apenas a raça ariana. Similarmente, este fragmento do ideário hitlerista permanece ativo em parte da sociedade canarinha, visto que o reconhecimento e o respeito à outra etnia não ocorre. Além disso, atos de agressão física e verbal geralmente são usados para configurar superioridade neste meio, tal como o supracitado conjunto de ideias alemãs retrógradas.       É indubitável que as mazelas relacionadas ao preconceito de raça, etnia e procedência nacional podem ser impulsionadas pelo panorama nacional hodierno. Sabe-se que o mercado de trabalho possui poucas oportunidades para imigrantes e refugiados, fato que veladamente expressa determinado preconceito e que incita o trabalho informal conectado com condições precárias. Contudo, mesmo com vários imbróglios, muitos imigrantes conseguem superar a xenofobia e suas manifestações e viver em concórdia.       É inegável que a xenofobia permanece presente no atual contexto nacional. Portanto, faz-se mister que o governo em parceria com veículos de comunicação abrangentes sensibilize a população, por meio da distribuição de cartilhas contendo informações sobre a questão dos imigrantes e refugiados, com o intuito de recebê-los com devido respeito. Ainda assim, a escola como meio formador de opiniões, deve ressaltar a importância do reconhecimento cultural por intermédio de palestras e debates, sendo assim, certamente o número de casos de xenofobia diminuirão consideravelmente no território tupiniquim.