Muitas vezes, indivíduos necessitam buscar novas formas de vivência, de acordo com localidades distintas. Questões de refugiamento civil, trabalho ou laços familiares implicam essa retomada para a felicidade. No Brasil, por exemplo, é perceptível uma aglomeração de culturas diferentes em um mesmo espaço, havendo compartilhamento de ideologias. Lastimavelmente, não são todos os brasileiros que respeitam e aceitam a convivência harmônica com outras nacionalidades, enfatizando a xenofobia. Esta discriminação, além de ser julgada como crime na constituição brasileira, causa a degeneração da essência humana civilizatória, por causa das violências verbais e físicas transmitidas pelo agressor. A desordem perante a entrada de estrangeiros também pode interferir em relações de mercantilização ou favores globais. Nesse contexto, de acordo com a pesquisa realizada pela "Carta Capital" neste ano, o Brasil teve um aumento de 633% nas denúncias xenofóbicas. Com isso, fica percebível a importância de entender quais são os mecanismos motivadores deste desequilíbrio. É desumano o indivíduo ter que sair de sua nação como refugiado, em exemplo, e ainda, no país receptor com a moradia oferecida, sofrer discriminações e atos violentos, desfigurando uma mente saudável e abalando a vivência ética. Além disso, é fundamental entender que alguns países, para resolver impasses civis internos, necessitem de Estados parceiros para abrigarem seus "filhos" de pátria. Caso a situação de recepção seja dirigida, como no Brasil, com altas taxas de xenofobia, a ligação harmônica entre os territórios participantes da associação pode ser quebrada, transferindo uma característica discriminatória para a nação irresponsável. Portanto, fica perceptível que a questão da xenofobia desequilibra a sistematização civilizatória global. As famílias e as escolas, por meio de reuniões familiares e aulas educativas, devem conscientizar e preparar o indivíduo para agir de forma igualitária em relações de comunicação ou atividades grupais com pessoas de procedência nacional distinta. O Estado deve obter um melhoramento na segurança habitacional, resolver realmente as denúncias xenofóbicas com instituições governamentais que possuem agentes capacitadores e fluentes em todas as línguas estrangeiras. Com isso, o impasse da xenofobia introduzida no Brasil será minimizada com êxito.