Enviada em: 01/10/2017

Um muro que separa o México dos Estados Unidos. Objetivada pelo presidente norte-americano Donald Trump, a obra é apenas mais uma entre as variadas atitudes xenofóbicas que o país tem tomado ultimamente. Paralelamente, a população brasileira não se distancia tanto desse tipo de motivação. Nesse sentido, pode-se observar que o preconceito para com estrangeiros cresce pela crise e aumenta com a educação ineficaz.        Primeiramente, deve-se considerar que a situação econômica atual do território brasileiro contribui para o surgimento um cenário semelhante ao de seu vizinho americano. A partir de uma análise do regime nazista alemão, pode-se concluir que o fascismo emerge em momentos de crise financeira, trazendo consigo o nacionalismo exacerbado e, também, a xenofobia. Dessa maneira, em função da instabilidade monetária pela qual passa o Brasil, é grande taxa de desemprego, o que deixa o cidadão temeroso. Assim, nessas condições, aparecem ideais totalitários, fazendo com que o brasileiro entenda que o imigrante ocupa empregos que deveriam ser seus, aumentando, então, a violência e a incidência de atitudes como as que são tomadas por Donald Trump.       Além disso, é importante ressaltar que o sistema educacional do país contribui para a problemática. De acordo com o pensador Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Podendo ser utilizado como confirmação desse ideal, o ensino brasileiro cria futuros adultos despreparados para o cultivo de uma pátria inclusiva. Isso porque é insuficiente a tentativa de mobilização das escolas, a fim de educar seus alunos a respeito da importância da imigração e do acolhimento que quem a realiza necessita. Dessa forma, os estudantes, mesmo não sendo xenofóbicos, de fato, não são imersos em um contexto que os auxilie a lidar com a questão no futuro, aumentando a possibilidade de serem moldados por uma sociedade preconceituosa.       Pode-se constatar, portanto, que a xenofobia é um problema no Brasil. Desse modo, é necessário que Governo Federal convoque seus cidadãos desempregados, por meio da televisão, à realização de obras públicas, como nivelamento de estradas e reconstrução de monumentos desgastados, a fim de solucionar a questão financeira da população e, com isso, diminuir a violência para com o estrangeiro. Junto a isso, o Ministério da Educação deve promover palestras obrigatórias, com profissionais competentes, para Ensinos Fundamental e Médio, que discutam a imigração, naturalizando-a para jovens em formação. Talvez, assim, não exista um governante como Donald Trump em território brasileiro.