Enviada em: 06/10/2017

Educação, caminho contra a intolerância.    ''O resultado mais sublime da educação é a tolerância.'' Essa ideologia estabelecida pela filósofa Helen Keller, na qual o ensino é capaz de configurar as relações de convivência e moral, reflete a possibilidade de mudanças e extinção da xenofobia no Brasil. Desse modo, é preciso que existam regras efetivas para que ocorram mudanças radicais.          Primeiramente, o poder judiciário e a sociedade são os principais responsáveis pela continuidade da xenofobia. A Constituição Federal cujas leis garantem direitos que devem ser respeitados, no Artigo 5º, determina que todos possuem o direito de liberdade,igualdade e garantias individuais. Nessa leitura, a luta contra o desrespeito ao próximo não é apenas unilateral do Governo, mas também da sociedade, cabe ressaltar que a fragilidade constitucional fortalece o preconceito.     Além disso, fatores históricos influenciam nos transtornos dos refugiados e imigrantes. As imigrações foram patrocinadas pelo Governo a partir da segunda metade do século XIX, com o objetivo de trabalho salarial e ao chegar no país sofreram condições de exploração e preconceito generalizado. De maneira análoga, não existe desenvolvimento social sem acabar com a xenofobia enraizada na sociedade ou qualquer tipo de intolerância ,por conseguinte, o desenvolvimento econômico também ocorre por meio do progresso social.      Com isso, propostas devem entrar em vigor a fim de solucionar os problemas já mencionados. Para tanto, o Governo deve impulsionar mudanças nos crimes xenofóbicos, aplicando normas rígidas e sentenças judiciais por ferir a dignidade humana e fazendo apurações de denúncias. Ademais, o Ministério da Educação deve adequar as novas práticas educacionais com realizações de palestras e conversas dentro da sala de aula com a participação dos responsáveis para debater sobre como conviver com as diferenças e acabar com a intolerância, a mídia possui o papel de aplicar campanhas nacionais com ajuda dos agentes do Ministério da Justiça sobre incentivar as denúncias contra o preconceito e o papel dos brasileiro no exercício da cidadania. Assim, o Brasil estará de acordo com os avanços democráticos e com o desenvolvimento social.