Enviada em: 02/11/2017

No século XIX, políticas de imigração para o Brasil forma realizadas a fim de branquear a população. Contudo, a entrada de imigrantes, hoje, no país deve-se a fatores como: guerras, desastres naturais e procura de oportunidades. Todavia, o preconceito contra esses povos é manifestado na forma de violência e de exclusão no mercado de trabalho.   A visão idealizada de um Brasil harmônico em relação à diversidade de etnias encontra-se completamente equivocada. A violência contra os imigrantes é materializada desde palavras imbuídas de preconceitos até formas de agressões físicas. Vale salientar que em 2015, cresceu em cerca de 600% o registro de xenofobia no Brasil, percebe-se que o país não está pronto para  incluir diferentes povos em sua sociedade.   Os refugiados no Brasil, tais como os haitianos- em virtude da pobreza e dos desastres naturais do país de origem- e os muçulmanos- em decorrência das guerras civis- sofrem principalmente na exploração trabalhista. Isso ocorre por muitas das vezes não dominarem o português e porque procuram oportunidades a todo custo, assim são tratados como escravos por alguns brasileiros.   De acordo com Sócrates, "não ateniense, nem grego, sou um cidadão do mundo". Em vista disso, percebe-se que não há diferença da origem do cidadão, pois o mundo deve ser um local propício à todos. Todavia, esse tem sido o desafio de muitos países, inclusive do Brasil. Imigrantes trazem novas culturas e novos modos de vida, tornando os países mais ricos culturalmente. Além disso, acolher refugiados é um dos principais pontos para que acabe com as guerras civis no Oriente médio.   Por conseguinte, cabe ao Ministério do trabalho fiscalizar com maior rigor as explorações trabalhistas aos imigrantes a fim de que esse número diminua. Além disso, como diria Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele", trabalhar as questões de imigrantes e mostrar os benefícios destes em sala de aula, será um dos fatores cruciais no combate ao preconceito e a intolerância no Brasil.