Enviada em: 07/05/2018

Sabe-se que no brasil, há leis relativas à interrupção da gravidez, que permite o aborto somente em casos de estupro, risco de morte da gestante ou quando o feto é anencéfalo. Todavia, as mulheres que não se veem em situações como as citadas anteriormente, recorrem ao aborto clandestino.       Por conseguinte, não só a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que, “uma mulher morre a cada dois dias, vítima de complicações devido a esses procedimentos mal feitos”, como também a Organização das nações unidas (ONU) alerta que, “No século XXI, o aborto inseguro é uma das principais causas da morbidade materna”, e essa questão de fato atinge majoritariamente mulheres com baixa renda e educação precária, que não tem o conhecimento em relação a prevenção da gravidez, em virtude da falta de informação e acesso aos métodos contraceptivos.        Entretanto, os métodos contraceptivos não são 100% seguros, outrossim, prejudicam a saúde da mulher. Já a legalização do aborto seria um passo adiante para o crescimento do Brasil, como por exemplo no Uruguai que após a legalização do aborto teve uma queda de 30% o índice de mulheres mortas em virtude da interrupção da gravidez, ademais, estudos da OMS revelaram, que o Uruguai tem a menor taxa de mortalidade de gestantes da América Latina.        Por tanto, medidas devem ser tomadas para resolver esse impasse. O congresso nacional do brasil deveria legalizar o aborto, oferecendo estrutura para que o aborto seja realizado de forma segura, sem risco de vida para a gestante, contudo, impor regras como, aceitar que a prática do aborto seja realizada com até 6 meses de gestação, pois o coração do feto ainda não foi formado. Além disso, melhorar a educação pública, a fim de que as pessoas de baixa renda também tenham acesso às informações necessárias para se precaver, e uma melhor perspectiva de futuro com a finalidade de que tenham esperança de uma mobilidade social.