Enviada em: 24/05/2018

No século XIII, em que houve o ápice da escravidão brasileira, muitas escravas abortavam seus filhos para que eles não nascessem com suas mesmas condições de vida e se tornassem escravos. Entretanto, de maneira análoga, ainda pode-se perceber, no Brasil, a grande quantidade de bebês sendo abortados em pleno século XXI. Nesse contexto, torna-se visível que a cultura da imparcialidade quanto ao aborto na pátria, reflete um cenário desafiador para um Estado Democrático de Direito, seja pela gravidez precoce, seja pelos altos custo de vida.       Mormente, destaca-se a gravidez na adolescência como um problema para atenuar esse panorama de aborto no Brasil. Desde o Renascimento Cultural, a busca por conhecimento e a valorização do hedonismo persistem até hoje na contemporaneidade. Dessa forma, muitos adolescentes acabam experimentando a vida sexual muito cedo e não utilizam os meios preventivos de uma gravidez, em que resultam em diversas gravidezes indesejadas para os jovens que acabam abortando sem preparos adequados. Isso acontece devido ao medo deles de não terem o apoio da família para criação do bebê e principalmente por causa da negligência de não buscar métodos contraceptivos ou até mesmo o uso da camisinha. Comprova-se isso por meio de uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), na qual diz que 22 milhões de abortos são feitos por ano em locais inadequados para tal ato.      Outrossim, denota-se na sociedade contemporânea, que o alto custo de vida do brasileiro é outro grande problema quando se trata do aborto em geral. No último século, pode-se perceber várias transições demográficas em toda aldeia-global, em que propiciaram uma queda da natalidade e em um aumento nos casos de aborto. Isso aconteceu devido ao aumento no custo de vida, de forma que as pessoas comecem a planejem seus futuros filhos para não haver muitos gastos para a família, e se caso tenham filhos indesejados por falha de métodos contraceptivos terminam abortando-os. Comprova-se isso pela queda da natalidade visível nos últimos anos.       Urge, portanto, que medidas são necessárias para mitigar a problemática do aborto no Brasil. Assim sendo, faz-se necessário que ONGs de apoio a mulheres grávidas, crie campanhas em parceria com o governo, utilizando escolas e centros comunitários, a fim de incentivar a população jovem a não abortar os bebês e alertar o resto da população para utilizar o uso da camisinha e afins. Concomitantemente, é vital que o Governo crie bolsas de auxílio comida, de forma semelhante como é distribuído o “Bolsa Família”, para mães grávidas que não possuem condições de criar seus bebês, com o propósito de minimizar o custo de criação de uma criança e diminuir consideravelmente o número de abortos na nação verde-amarela.