Enviada em: 31/05/2018

Entende-se por aborto a interrupção da gravidez, ou seja, a remoção do embrião antes de este se desenvolver completamente, podendo ser de modo espontâneo ou induzido ou interrupção tardia, quando o feto é capaz de sobreviver fora do útero mas vem a falecer. No Brasil, é considerado crime contra a vida humana pelo Código Penal Brasileiro, por ser considerado uma infração, é feito de forma inadequada, causando assim sérios problemas a saúde da mulher e no pior dos acontecimentos, levando a óbito, sendo assim uma das principais causas de morte materna.    Em alguns situações, o aborto deixa de ser considerado crime, como em casos de estrupo ou quando a gravidez oferece risco a mãe. Para ter direito a um aborto de forma legal e segura, a grávida precisa enfrentar muitas etapas. Na condição de risco a saúde, há uma série de exames a serem feitos e mesmo assim não à uma garantia de que o procedimento será executado. E no caso de estrupo, a mulher tem que ocorrer a justiça para provar a necessidade de interromper a gravidez, algo que se torna extremamente constrangedor e traumático.   Muitas mulheres recorrem a este tipo de procedimento pela gravidez ser inesperada ou, na maioria dos casos, por não ter condições de dar uma educação correta ao filho. Pode se observar com muita facilidade a quantidade de mulheres tendo filhos sem planejamento, é claro que, se houvessem uma prevenção, isto poderia ser evitado. Mas na maioria dos casos isso ocorre na população de classe baixa, onde não há muitas informações e educação sobre o assunto.   Cabe a grávida saber o que é melhor para ela e para o feto, pois não adianta ser forçada a continuar a gravidez e ter um filho que não será criado de forma adequado e sofrerá toda a infância. Proibir não faz com que o problema desapareça, nesse caso, só aumenta os riscos, legalizar o aborto seria a solução para as milhares de mortes que ocorrem todos os anos por causa deste procedimento.