Enviada em: 16/07/2018

Ao analisar o Iluminismo, vê-se que a sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, a questão do aborto no Brasil, se difere do ideal iluminista, que é constatado na teoria e esquecido na realidade, porém a persistência do aborto se faz por causa do negligenciamento da sociedade.       É válido ressaltar que o aborto, se torna como tabu entre as pessoas e retratado como algo escasso. Além disso, a falta de diálogos nas instituições escolares e entre os próprios familiares, trás como consequências o mau entendimento sobre o assunto, que segundo Paulo Freire, A educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Sem ela, porém, as barreiras ficam difíceis de serem derrubadas.        Segundo a Pesquisa Nacional do aborto, cerca de 20% das mulheres terão feito aborto ilegal ao longo da vida. Neste contexto, as mulheres que colocam sua vida em risco, apresenta com o decorrer do tempo problemas psicológicos, apresentam posteriormente depressão. Por outro lado, se o aborto for legalizado, não deixaria de ser discriminado, visto que tenderia colocar uma banca de psicólogos para a gestante e uma estrutura de qualidade, o que ocorreria a utilização de recurso governamentais.       Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. A família junto com a escola, promover oficinas e palestras sobre o aborto, a fim de gerar diálogos produtivos e formar indivíduos mais críticos. O Ministério da Saúde em parceria com a mídia televisiva direcionar propagandas ao planejamento familiar e o uso de contraceptivos, para assim gerar a diminuição dos números. Só assim teremos uma sociedade desprendida das sombras, retratada na alegoria de Platão.