Enviada em: 24/07/2018

O aborto consiste na interrupção da gravidez, que pode ser de forma espontânea ou induzida. No Brasil, a legislação permite que o aborto seja realizado apenas em casos de estrupo, quando há riscos à vida da mãe ou anencefalia. Entretanto, uma porção populacional quer a legalização do aborto em qualquer situação; por exemplo, em casos que a mãe não quer te o bebê por ser muito nova ou muito pobre, e o principal argumento usado como base é:"meu corpo minhas regras". Porém, a partir do momento que ocorre o processo de fecundação não se trata mais do corpo da mesma e sim de outro ser humano; a biologia mostra que, com a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, começa a existir um novo ser vivo. De acordo com o Dr. Jérôme Lejeune, a criança não tem culpa por ser fruto de um estupro, ou por nascer com uma doença, e que é mais fácil abortar nesses casos do que criar meios para salvar essa vida. A partir disso, observa-se que é preciso de meios para salvar a vida e não para acabar com ela. No Brasil, não existe pena de morte, o que é extremamente positivo, pois oferece ao ser humano oportunidades para mudar de vida; logo, parece injusto oferecer pena de morte para inocentes que não têm nem o direito de se defenderem, tal ato ainda pode trazer grandes consequências para a vida da pessoa que o comete. No livro Precisamos falar sobre aborto: mitos e verdades, quatro capítulos deram conta de demonstrar estes males. Dessa forma, nota-se que dizer Não ao aborto, não é só para proteger a vida do bebê, mas a da mulher também. Portanto, medidas precisam ser tomadas para resolver o impasse. O Estado criado para atender às necessidades dos grupos sociais, deve oferecer meios para que às mães tenham seus filhos em boas condições, fornecendo uma boa saúde e bons profissionais; em casos de estupro, doenças e até mesmo a mulher não quer o bebê, é necessário proporcionar pais para adotar a criança e lugares para às crianças ficarem onde as mesmas se sintam amadas, e possibilitar ainda psicólogos e psiquiatras para acompanhar tanto a gestante como menino(a). O conceito de aborto deve ser pluralizado nas escolas; como agentes educadores, estas devem ser espaço para palestras tratando o assunto e mostrando ao público às consequências que traz para a vida. Assim, a vida será mais valorizada.