Enviada em: 06/08/2018

No contexto social,por conta de concepções éticas e morais,o aborto é criminalizado face a legislação brasileira e a religiosidade predominante. Todavia,apesar de sua ilegalidade,são frequêntes as interrupções gestacionais,gerenciadas por questões circunstâncias.Outossim,as formas atrozes que as práticas abortivas são conduzidas despertando questionamentos acerca da seguridade dos direitos humanos.   Em síntese o código penal brasileiro sentencia o aborto induzido com penalidade a reclusão variante de um a três anos, diante a prática da automedicação ou a recorrência a clínicas clandestinas. No país, os casos de interrupções são permissíveis em três casos: de anencefalia fetal, em situações de risco a vida da mãe e em casos de estrupo, sendo o último um tanto burocrático e angustiante diante da provação do fato por parte da vítima conjecturada a revivescia dos traumas do abuso. Além disso, os riscos e as sequelas são comumente associados a jovens meninas e mulheres já mães de baixas rendas que tem como saída a uso de chás e drogas abortivas,com efeito aos danos provocados são conduzidas a centros públicos alegando abortos espontâneos,para serem atendidas.   No tocante a seguridade, enquanto pessoas de classes medias possuem mecanismos para optarem por clínicas especializadas,confortaveis e confiáveis, dados do ministério da saúde estimam a morte de 4 mulheres por dia em clínicas clandestinas.Ademais, o tabú dado a temática esbarra na contradição acerca da preservação dos direitos humanos, visto que a legislação intrínseca a religião penalizam o aborto por questões ideologias,cerceando o direito a dignidade e ao resguardo á atos tortuosos.     Urge portanto a reavaliação legislativa,frente a pesquisas acerca de medidas em países desenvolvidos para o controle dessas mortes.E também, as divisão dos dogmas religiosos dos poderes legais devem ser efetuadas,abrangendo os direitos humanos como um todo, dando alicerces a liberdade.Nesse viés,debates devem ser levados a sociedade com fins á concietização critica,para que mulheres não sejam mais mortas ou presas.