Enviada em: 20/08/2018

No que se refere à questão do aborto, é possível afirmar que no Brasil tal questão possui diferentes convicções, porém deve ser tratado como fato de saúde pública. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas pra essa ocorrência em nossos dias.   “O importante não é só viver, mas viver bem”. Assim, é possível relacionarmos a frase do filósofo grego Platão à atual situação de opressão, a qual as mulheres são submetidas no âmbito da escolha abortiva ou não. Nesse segmento, é perceptível que segundo a frase do celebre autor Platão essa questão encontra-se degradante tendo em vista que a população moralista não enxerga relevância em intender o contexto social em que a mulher está inserida o qual poderá interferir no desenvolvimento da criança.    Ademais, é importante pontuar ainda, observando o cotidiano, que a proibição não funciona, já que segundo dados da ONU ( Organização das Nações Unidas)uma a cada cinco mulheres até o final de sua vida reprodutiva abortaram. Nesse sentido, segundo esse preceito é fortemente perceptível a necessidade de abordar o tema como assunto de saúde pública tendo em vista que as mulheres precisam de proteção. Dessa forma, é indubitável a carência de determinado recurso sendo que segundo a ONU mais de quarenta mil mulheres morrem todos os anos por conta da questão dual.      Diante disso, é fundamental que o Ministério da Educação, fomente o uso de campanhas educativas em escolas e universidades, a fim de conscientizar os estudantes sobre os direitos que cada pessoa possui no que se refere ao seu corpo. Além disso, é fundamental que o Ministério da Saúde, incremente ao sistema a disponibilidade do processo abortivo, porém possibilitando que a mulher tenha o acesso à assistência psicológica, a fim de proporcionar a liberdade às mulheres que escolheram passar pelo processo.