Enviada em: 30/08/2018

Todos os dias milhares de mulheres são mortas por complicações em abortos clandestinos, como também a falta de melhores condições hospitalares, assistência à mulher e planejamento familiar que são alguns obstáculos além da criminalização do aborto no Brasil. A legalização é desfocada, pois o aborto é extremamente criticado por parte da população.   Segundo os dados de relatório publicado pelo Instituto Guttmacher, organização dos Estados Unidos parceira da Universidade Columbia e da Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF), em países desenvolvidos a taxa anual de aborto nas regiões cai significativamente quando legalizada. A criminalização do aborto não o extingue. As mulheres de melhores condições financeiras conseguem arcar com os custos da operação. Já as mulheres pobres, por sua vez acabam a adquirir hemorragias ou até mesmo são mortas na operação. Com a legalização da pratica, seria evitado não somente um grande numero de mulheres mortas, mas também diminuiria o índice de sequelas causadas pelo ato em péssimas condições.     O aborto ainda é alvo de muito preconceito, pois está ligada a questões éticas e religiosas. A preocupação, em grande parte, é o feto que será prejudicado. Porém o fato de inúmeros óbitos das mesmas, muitas das vezes pobres sem quaisquer condições ou apoio não é levado em consideração. Obrigadas a continuar com a gestação, a criança nasce em ambientes precários, onde não há assistência à vida concebida ou a progenitora.     Em virtude dos fatos mencionados, a legalização trará benefícios para a saúde pública, além da diminuição de óbitos também a melhor qualidade de vida a mulheres. Juntamente com programas de apoio a comunidade, levar o acesso à assistência social e planejamento familiar a população, criação de fundos do governo para melhorias hospitalares e aplicação de educação sexual nas escolas para maior acesso a informações contraceptivas poderão melhorar a questão do aborto no Brasil.