O aborto é um tema que vem sendo muito discutido nos últimos anos não só no Brasil, como mundialmente. A discussão é voltada para descriminalização do procedimento ou não. Este assunto envolve questões morais, éticas e religiosas que o tornam muito complexo e polêmico. A Interrupção induzida da gravidez , no Brasil, somente é permitida em caso de estupro, risco de vida ou anencefalia. Muitas mulheres que não se encaixam dentro dessas situações acabam optando por fazer abortos inseguros que podem trazer complicações e riscos à saúde das mesmas. Sendo assim, uma parte da população deseja que este seja legalizado para todo e qualquer caso. Todavia, este assunto causa muita polêmica por envolver muitas opiniões divergente. Como por exemplo, a Igreja Católica que considera toda a vida sagrada e acredita que, apesar do feto estar dentro do corpo da mulher, a mesma não possui o direito e poder para atuar sobre ele. Porém, quando olhamos para a questão social, podemos ver que em certas ocasiões, é melhor para o indivíduo, para sua família e longo prazo, para sociedade, pois assim é possível evitar esse feto virá a crescer, se desenvolva na marginalidade e se torne um criminoso. Por mais que existam várias opiniões diferentes a mulher deveria ter autonomia sobre seu corpo e sua vida e escolher qual o melhor destino para o feto. Desta forma no Brasil, poderia ser descriminalizado o aborto até 12 semanas, como já acontece em vários países. Isso salvaria a vida de várias mulheres que optam pelo aborto inseguro e sofrem complicações. A interrupção induzida não é um método contraceptivo, sendo assim poderia ser estipulado um limite para cada mulher, outra medida, seria a criação campanhas para que as mesmas aprendam a se prevenir.