Enviada em: 31/08/2018

As mulheres e o aborto Aborto. Refere-se a interrupção de uma gravidez, através da remoção do feto, ou embrião, antes do mesmo ter a capacidade de sobreviver fora do útero. A questão do aborto no Brasil ainda é, infelizmente, um tema tratado com muita polêmica por alguns brasileiros, alguns afirmam ser contra o aborto pois se refere a uma ''vida'' e outros afirmam serem totalmente a favor pois a mulher precisa ter total direito sobre o seu corpo. Existem inúmeros tópicos para levarem alguém a ser a favor ou contra um aborto, tais tópicos podem estar ligados á religião, experiência pessoal, etc. Muitas pessoas acham que podem decidir se a mulher deve ou não interromper a gravidez, existem casos em que se é a favor do aborto quando a mulher foi estuprada ou quando o feto não está se desenvolvendo corretamente, quando na verdade a única pessoa que deveria escolher se quer ou não abortar é a própria mulher, afinal é o corpo dela que vai mudar completamente em apenas 9 meses, é o corpo dessa mesma mulher que vai sofrer as dores de trazer alguém a vida, criar, passar pela amamentação, etc. O Brasil é um país cujo o aborto seguro é ilegal, é importante ressaltar que só é possível proibir o aborto seguro e legal já que existem clínicas abortivas clandestinas, nas quais inúmeras mulheres acabam morrendo por conta das péssimas condições existentes. Mas como foi citado anteriormente, no Brasil, o aborto é algo clandestino, e também é a quinta causa de morte materna. Ao todo, 181 mil mulheres foram atendidas no SUS (sistema único de saúde) em 2015 por terem complicações causadas por abortos clandestinos. Agora uma pergunta que não quer calar: E se o aborto seguro fosse legalizado no Brasil? O que aconteceria? o número de abortos iria aumentar ou diminuir? Legalizar o aborto evitaria a morte e sequelas de mulheres que realizam o mesmo em péssimas condições, além de trazer economia aos cofres públicos, pois os recursos gastos para tratar as mulheres que realizam procedimentos clandestinos são muito superiores do que os gastos para realizar um procedimento seguro. Um estudo realizado pela OMS mostra que nos países onde o aborto foi legalizado houve uma queda substancial no número de abortos realizados e alguns chegaram a zerar o número de mortes maternas, como por exemplo no Uruguai, onde eram realizados 33 mil abortos por ano e, após a legalização, o número de procedimentos passou a quatro mil, enquanto nos países onde a prática é criminalizada o procedimento não conseguiu ser freado.