Referente a descriminalização do aborto, é possível notar a relevância do assunto e o tabu existente. Isso se relaciona diretamente a saúde pública, tal como as mortes geradas em clínicas de aborto clandestinos como também um preconceito social. Em primeira análise, podemos destacar que muitas mulheres morrem no Brasil por não ter um hospital público favorável para a prática do aborto, tendo como refúgio clínicas não autorizadas, sendo isso um dos principais motivadores para o agravamento de exício. De acordo com a OMS, a cada dois dias, uma mulher morre no país, vítima de aborto clandestino. Portanto, é importante um cuidado a mais sobre esse tema. Além disso, há também um preconceito social grandemente relacionado que enfrentamos fortemente em nosso país. Essa posição coloca o ato como um atentado a a vítima e a família, sendo considerada para a sociedade um desrespeito , muitas vezes por ser uma vida prejudicada por um ato lesivo, como se a mulher não tivesse o direito de fazer escolhas sobre o indivíduo que está dentro dela. De acordo com os fatos apresentados, é dever do Estado investir em políticas públicas em prol de ajuda e segurança para as mulheres, como também o Ministério da Educação desenvolver palestras para combater o tabu sofrido na sociedade.