Enviada em: 03/11/2017

O número de mulheres mortas pelo aborto clandestino cresceu de forma absurda nos  últimos anos, sendo um problema que dificulta e empobrece a qualidade de vida da população brasileira. Com efeito, um diálogo entre a sociedade e o Estado sobre os caminhos para combater este problema é uma medida que se impõe.   Primordialmente, o assunto sobre aborto não é atual, vários países desenvolvidos recorreram a legalização com intuito de diminuir o número de mortes. Vale lembrar que muitas mulheres buscam esse meio por medo da reação da família ou julgamento da sociedade, em outros casos é devido ao a abandono do parceiro que nega ajudar na criação da criança. Desse modo, permiti-nos refletir a importância da assistência do governo e escolas mais preparadas para ajudar adolescentes a continuarem os estudos.    Além disso, observa-se outros malefícios que contribuem para esse problema, como a falta de informação nas escolas sobre os preservativos, desigualdade social, precariedade nos centros de saúde público e incompreensão da família. De acordo com Immanuel Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Sob esse ponto de vista, nota-se a necessidade das escolas em trabalhar isso em salas de aula sobre os perigos do aborto, a importância do homem em arca com as responsabilidades e dá apoio a parceira.      É mister, portanto que recai sobre o Ministério da Saúde o compromisso de desenvolver e promover projetos que combatam o aborto clandestino, através de campanhas de alta abrangência que relatem a importância dos meios contraceptivos, a fim de  evitar o número de abortos e doenças sexualmente transmissíveis. Aliado ao Ministério da Educação com o dever de implantar nas escolas palestras sobre o perigo do aborto, com intuito de evitar o crescimento de jovens nesse cenário. Assim, Talvez, o pensamento do poder da educação de Immanuel Kant possa ser alcançado, a questão do aborto no Brasil trabalhada e o número de mortes erradicada.