Enviada em: 13/02/2018

O sociólogo Èmile Durkheim disseminou um pensamento segundo o qual a sociedade funciona como um " corpo biológico " por ser , assim como esse , composta de partes integrantes entre si. Para que esse corpo seja igualitário e coeso , todos os direitos do cidadão devem ser garantidos. Contudo , no Brasil , isso não ocorre pois o direito da mulher caminha lentamente no que diz respeito ao aborto. Sendo valido analisar aspectos relevantes acerca do assunto .        A insuficiência de discussões sobre a questão acarreta em um exacerbado julgamento social sofrido pela mulher , já que na há conhecimento sobre o assunto. Por medo da marginalização - ocorrida de forma velada - recorrem a métodos ilegais : cinquenta mil mulheres são mortas anualmente devido a abortos clandestinos (dados G1 da Globo). Assim, estas  são  alvos  de  violência  física  e  psicológica.              Além disso , a pouquidade de informações sobre contraceptivos e gravidez indesejada para adolescentes , no inicio da sexualidade , corrobora para a problemática. A principal causa da morte entre jovens de 15 a 19 anos é o aborto. Nesse sentido , é notório que se torna um assunto de saúde pública , sendo emergencial um debate para resolução. É preciso compreender também ,  que a mulher é dona do seu corpo sendo dela a escolha de gerar ou não uma vida.                 Portanto , para que o Brasil seja mais articulado sob a óptica do pensador francês cabe ao Estado não só fiscalizar mas também punir severamente clinicas clandestinas . Passa a ser função das instituições de ensino promover por meio de palestras e produções culturais aulas de sociologia e biologia acerca de métodos contraceptivos e como o aborto é visto na sociedade (respectivamente).  Outras medidas devem ser tomadas , mas , como disse Oscar Wilde : " O primeiro passo é o mais importante para um homem ou nação ".