Enviada em: 19/02/2019

Comenta-se, com frequência, a respeito da questão indígena no Brasil. Atualmente, segundo o senso de 2010 do IBGE, (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) existem aproximadamente 897 mil índios de 305 diferentes etnias que falam 274 idiomas, tornando-se assim a cultura mais linguisticamente diversa do mundo. Apesar do artigo 231 da Constituição Federal de 1988 assegurar os direitos dos índios, a atual situação dessa parcela populacional é precária.     Pode se mencionar, por exemplo, o preconceito, descaso e o sentimento de superioridade, herdado dos europeus, que pensavam em catequizar e assimilar os costumes indígenas aos costumes europeus. Um exemplo disso é que, o português, é a única língua oficial do país, enquanto as línguas indígenas são todas consideradas dialetos.      Torna-se necessário analisar também as terras indígenas, que são concessões de porções do território brasileiro, que constituem patrimônio da União, ou seja, são bens públicos de uso especial, não sendo os indígenas propriamente os donos dessas terras. A demarcação do território indígena é fundamental no suporte da cultura, e também asseguram a reprodução física e cultural desses grupos. A divisão das terras indígenas garantem a proteção do meio ambiente, porém nem sempre o governo fiscaliza eficientemente. Segundo o Programa de Monitoramento do ISA, em 2016, 177 Terras Indígenas foram afetadas por práticas de mineração.       Em virtude dos fatos mencionados, mostra-se evidente a necessidade de medidas para a melhora da situação indígena no Brasil. É indispensável a ajuda da sociedade, da mídia e das escolas, para combater o preconceito. Faz-se fundamental também, o papel governamental impedindo principalmente avanços de mineração em reservas indígenas, com o propósito de melhorar as condições indígenas no país e conservar a biodiversidade e a riqueza cultural brasileira.