Enviada em: 24/02/2019

No cenário Nacional, a questão do índio constitui um grave entrave social. Isso se evidencia não só pelo olhar preconceituoso da sociedade, mas também pelos conflitos acerca da demarcação de terras indígenas. Dessa forma, o país é coagido a administrar, combater e resolver essa questão.        A princípio, é indubitável a negligência do tecido social em relação a cultura indígena. Nesse sentido, o desconhecimento da sociedade brasileira em relação a caraterísticas e necessidades das comunidades indígenas desdobrando  em  uma série de mitos sobre esse grupo social. Dessa forma, a desvalorização atual da cultura indígena e o preconceito com os povos por parte da população contribui para o enfraquecimento de matrimônios nacionais como os costumes e a cultura.       Contudo, a questão indígena é mais complexa. Além de tudo, os índios brasileiros ainda têm de lutar pela terra. Isso porque a bancada ruralista do nosso país vem tomando terras indígenas para alocar sua atividade comercial. Ademais, tais proprietários estão dispostos à expulsarem populações indígenas de seus lares e a ocuparem terras que poderiam ser demarcadas, e, posteriormente homologadas, contrariando os direitos dos índios, e criando um ambiente violento, marcado por agressões e torturas. Assim, é um eufemismo que acoberta o quadro de injustiça social típica da sociedade em fase de capitalismo selvagem, aquele no qual a eliminação do outro é a regra.         A cultura indígena, portanto, deve ser preservada como patrimônio de nossa sociedade. Para isso, o Governo Federal  deve promover a manutenção  de seus costumes, por meio por meio da valorização de sua língua, religião e preservação de suas reservas - não como propriedade particular, mas como área de proteção nacional sem possibilidade de venda ou permuta. Espera-se, com isso, garantir as gerações futuras o conhecimento sobre habitantes nativos encontrado em terras brasileiras e a sobrevivência desse povo tão dizimado historicamente.