Enviada em: 27/02/2019

É de conhecimento geral que a cultura indígena faz parte da história do Brasil, além de terem legados, como o conhecimento da natureza e influências no português local. Em contrapartida, é sabido que algumas tribos correm risco de extinção, devido a ineficiência da proteção dos mesmos e a conflitos por terra - também expulsões.         Em primeiro plano, é pertinente relatar que os índios constituem 0,4% da população brasileira, segundo a Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Apesar disso, ainda sofrem com a falta de políticas públicas efetivas. Por exemplo, o presidente Bolsonaro transferiu a responsabilidade da demarcação das terras pertencentes a esses povos para o Ministério Agricultura, antes competida a FUNAI. No entanto, tais etnias vem perdendo espaço devido a criação de gado e plantações.      Outro ponto a ser destacado é a morte de índios. Nesse viés, o Conselho Indigenista Missionário fez um relatório em 2018 que aponta crescimento desse fato. De certo, a maioria ocorreu devido a disputas por terra, falta de assistência médica e por causa da devastação da natureza, como o desastre ambiental de Brumadinho. Haja vista que o rompimento da barragem poluiu rio e destruiu parte da flora e fauna de Minas Gerais, é percebido que traz riscos aos indíginas, notado que afeta diretamente seus meios de sobrevivência.     Portanto, pode-se afirmar que os índios precisam de mais reconhecimento e cuidados para que as tribos não sejam extintas. Por isso, o presidente do Brasil deve desfazer a mudança ocorrida na demarcação de terras, percebido que o Ministério da Agricultura tem outras prioridades. Ademais, o Governo deve atribuir a FUNAI o serviço de fiscalizar o cumprimento das leis já existentes, como as que garantem a assistência e posse permanente de terras. Tal inspeção deve ocorrer por meio de visitas frequentes as tribos. E o não executar das leis precisa resultar na punição dos envolvidos, após o repasse das informações aos órgãos responsáveis. Dessa forma, será aumentada a qualidade e chances de vida indígenas.