Enviada em: 04/08/2019

Diversos livros históricos narram a chegada dos portugueses ao Brasil, no ano de 1500, como um marco de descobrimento. No entanto, classificam a eventualidade de modo errôneo, pois, naquele âmbito, já havia uma grande massa de povos, a saber: os indígenas, pioneiros na ocupação do território. Nesse contexto, desencadeou-se vários processos que impactaram, de modo significativo, a vida do índio, por meio da ação do "homem branco". Hodiernamente, observa-se múltiplas questões relacionadas aos nativos brasileiros,devendo-se, sobretudo, a herança primitiva (fornecida pelos europeus) e aos diferentes pilares socioeconômicos do Brasil, contribuindo para sua má inserção na sociedade. Nesse prisma, visto a identidade do indígena como fator de irrelevância nacional e a objetivação de uma sociedade integrada, é necessária a resolução desse impasse.  A princípio, como resultado da herança primitiva européia, os indígenas são vistos como seres ultrapassados pela população hodierna, sendo incapazes de contribuir nos processos do mundo moderno. Segundo a legislação brasileira, o nativo adquire a plena capacidade civil quando estiver, razoavelmente, integrado à sociedade. Conquanto, na perspectiva supracitada, essa noção teórica torna-se, inquestionavelmente, complexa. Dessarte, o índio vê-se marginalizado e impossibilitado de gozar de sua cidadania, revelando uma grande problemática a ser resolvida.   Ademais, menciona-se os casos referentes ao pilares socioeconômicos do Brasil, que incidem, fortemente, sobre as questões indígenas. Nesse ínterim, ressalta-se a situação das demarcações das terras indígenas, que, tornou-se um grande desafio para o Governo frente a bancada ruralista, possibilitando grandes conflitos. Assim sendo, constantemente, é visto ataques às habitações dos nativos, com episódios de exoneração e violência, urgindo, portanto, uma solução.   Portanto, faz-se mister a atuação do Governo para resolução desse impasse. A FUNAI, Fundação Nacional do Índio, como principal representante desse grupo, deve investir, diligentemente, em medidas de inserção dos nativos na cidadania, por meio de conscientização própria dos indivíduos e da população brasileira, afim de torná-los autônomos. E o Ministério da Economia , ME, por meio de reuniões, deve tornar os interesses econômicos consoantes aos anseios indígenas, a fim de apaziguar e fornecer amparo às causas indígenas. Assim, esse grupo, pioneiro em ocupar o Brasil, terá seu reconhecimento devido e estarão integrados na sociedade.