Enviada em: 22/03/2019

Há, aproximadamente 500 anos, frotas vindas de Portugal chegaram ao Brasil. Os portugueses, ao adentrarem no território brasileiro, se depararam com povos que viviam de uma maneira muito diferente do que era comum a eles. Os índios foram chamados de povos incivilizados por causa de sua maneira de viver. Tal preconceito permanece até os dias de hoje de forma intrínseca e torna, juntamente com o aumento da indústria de consumo, a questão indígena no Brasil contemporâneo um problema histórico e sociocultural.         Além de serem taxados de incivilizados, os índios foram escravizados, mortos, contraíram doenças europeias e tiveram que abdicar de suas crenças. Nos séculos seguintes perderam suas terras devido à ganância de seus colonizadores e, na contemporaneidade, continuam a perdê-las, porém não mais pela ganância de estrangeiros, mas do própio povo brasileiro. Em 1928, Mário de Andrade publicou o livro do herói sem caráter, Macunaíma, um índio preguiçoso e cheio de esperteza. Cada aspecto desse índio denuncia o preconceito que o índio sofre ao longo da história do brasil.       Ademais, a cultura consumista tem crescido ao longo dos anos e essa cultura tem exigido um alto custo da natureza, que é o principal ambiente de moradia dos índios. Segundo o PRODES, o desmatamento tem crescido 13,7% entre 2017 e 2018 na Amazônia, onde há a maior concentração de índios no Brasil.      Diante dos argumentos supracitados, é possível identificar a necessidade de um maior monitoramento, por parte do Estado, das áreas onde vivem tribos indígenas, através de visitas e fiscalizações, para que haja uma diminuição na mau aproveitamento da natureza onde a maior parte dos índios vivem.