Enviada em: 12/04/2019

No século XVI, durante o período colonial, os índios eram visto como, povos incivilizados, preguiçosos e selvagens. No entanto, quando se observa a questão indígena no Brasil contemporâneo, verifica-se que, a população indígena, ainda, é vítima desse pensamento eurocêntrico, ou seja, um problema ligado intrinsecamente  na realidade do país. Nesse sentido, convém analisar as principais causas e consequências dessa chaga social.    Em primeiro lugar, destaca-se que questão constitucional e sua aplicação como causa do problema. De acordo com o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o bem comum seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, percebe-se que, no Brasil, a questão indígena rompe com essa harmonia. Haja vista que, embora a Lei 6001 assegurar a integração, proteção e direitos civis para os índios, há brechas que facilitam a ocorrência de preconceitos e crimes, como a falta de uma punição consistente. Desse modo, a sociedade indígena, vive submissa a visão imposta pelos colonizadores.     Por conseguinte, vítima de constante preconceito e crime, a população, que representa nossa identidade nacional diminui. Isso acontece porque no século XXI, o meio rural e urbano estão mais integrado, sendo assim muitos índios precisam ir para as cidades trabalhar ou estudar. Tendo em vista a ineficiência da Lei, que não garante a proteção e integração dos índios, devido ao preconceito, muitos se suicidam. Tanto é que, de acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de suicídio entre a sociedade indígena é o triplo da sociedade urbana. Isso comprava a persistência de tal problemática, no Brasil, já que muitos indígena preferem o suicídio do que viver no século XXI.    Portanto, com o objetivo de resolver o problema e evitar que a população indígena continua sendo vítima de estereótipos, cabe ao Governo Federal criar delegacias especializadas nessa forma de agressão, por meio do alinhamento com a esfera estadual e municipal, a fim de que a Lei 6001 seja contestada na prática e os agressores sejam devidamente, punidos. Ademais, é dever do Ministério da Educação (MEC), pedagogos e professores reformular a matriz curricular do ensino fundamental e médio, com o intuito de incluir a disciplina "História Indígena", para que todos reconheçam a importância do índio para o Brasil. Assim, a população indígena será reconhecida pela sua bravura e cultura, e, não pela visão eurocêntrica do século XVI.