Enviada em: 20/05/2018

Esparta foi uma cidade-estado, que devida a sua preeminência militarista, os bebês e as pessoas que adquiriam alguma deficiência, eram lançadas ao mar ou em precipícios. Não obstante, portadores de deficiência, ainda possuem dificuldades de se adaptar a vida social no Brasil, principalmente nas escolas, onde residem os mais eminentes desafios. Ora, oferecer uma educação inclusiva de qualidade, implica romper antigos obstáculos.   Nesse aspecto, mesmo aprovada a Lei Brasileira de Inclusão do Estatuto da Pessoa com deficiência, é nítida que esses ainda encontram problemas em se adequar ao ensino escolar no Brasil, visto que , as escolas não estão preparadas para receber e capacitar os alunos deficientes, pois materiais em braile para os cegos e aulas em libras para os surdos , mesmo que assegurados pela lei, ainda são barreiras nas escolas e universidades. Além do mais, a falta de profissionais que ministrem essa forma de ensino nas salas de aulas, impede que o aluno aprenda de maneira adequada, uma vez que, demora-se mais a acompanhar as matérias com os demais alunos, adiando assim, seu aprendizado, dessa forma, consoante ao pensamento de Aristóteles ‘’ tratar os desiguais de maneira igual constitui-se em injustiça‘‘. Assim, o ensino inclusivo ainda é um espaço de distinções.    Ademais, as contradições entre o discurso e a ação, dificultam o acesso do aluno portador de deficiência a escola, pois a lei garante o direito à educação e estabelece punições a quem descrimina e dificulta o ingresso do deficiente no ensino, uma vez que, institutos e escolas privadas cobram uma ‘’taxa extra ‘’ somente para alunos com deficiência, não participando do processo de inclusão descriminando alunos, como os com Síndrome de Down. Assim, por em prática o que está no papel constitui romper diferenças tanto para os deficientes quanto a quem frequenta o mesmo espaço. Logo, aperfeiçoar o caminho do deficiente na educação, é essencial para o desenvolvimento destes, que ora são marginalizados por causa de limitações biológicas.    Portanto, visando engrandecer a educação inclusiva no Brasil , é fundamental que o Ministério da Educação promova uma melhor capacitação de professores para os deficientes , por meio de cursos de especializações, que auxiliem de maneira plena o aprendizado dos alunos deficientes em sala de aula. E que através das Secretarias de Educação, seja disponibilizado materiais especiais , como livros em Braile, por meio de programas que façam distribuição de ferramentas especiais, para que o cumprimento da lei faça-se efetivo aos alunos deficientes. Pois dessa forma, a exclusão destes  não fará mais parte da história, como em Esparta.