Enviada em: 12/11/2018

É notório que, a realidade da inclusão de portadores de necessidades especiais em escolas brasileiras não está distante de países desenvolvidos, pois possuímos uma das legislações mais completas. Entretanto devemos destacar alguns fatores que barram a inclusão destes indivíduos, como: a barreira física e a falta de preparo dos docentes.  A barreira física é um impedimento imediato para os portadores de necessidades especiais. A falta de sinalização em braile, faz dos cegos reféns de guias, locomover-se verticalmente para os cadeirantes é tarefa quase impossível. Além disso, estudos mostram que apenas 4% das escolas possuem a sinalização em braile e menos de 3% possuem o “luxo” do elevador. Sendo assim, uma maneira de aumentar estes números seria com uma política de incentivo por parte do governo, como: redução de impostos ou benefícios àquelas escolas que desejem implantar estas tecnologias.  A falta de preparo dos docentes é um outro fator determinante como barreira de inclusão. Uma vez que os alunos que necessitam de um tratamento diferenciado não encontram nos professores o apoio que precisam. Afinal, somos carentes de educadores especializados, que saibam linguagem de sinais, que leiam em braile ou mesmo que possuam um conhecimento pedagógico necessário para cada necessidade. Logo, uma maneira de minimizarmos tal situação seria a criação e difusão de cursos especializados para os professores de acordo com níveis escolares que lecionam e com atrativos através de salários ou benefícios.  Conclui-se, então que a realidade da inclusão portadores de necessidades especiais nas escolas brasileiras, encontram ainda barreiras que necessitam ser superadas para que tenhamos um tratamento mais igualitário no ensino dos 45 milhões de portadores de necessidades especiais. Desta forma, a barreira física e o preparo dos docentes devem ser observados com uma maior atenção, afinal estes itens influem diretamente na imersão de novos alunos.