Em muitos países como, os EUA e o Canadá, são nações reconhecidas internacionalmente pela qualidade da educação e principalmente pelas políticas de inclusão de pessoas portadoras de deficiências em escolas especializadas. Entretanto, segundo dados do site Nova Escola, nos últimos anos, houve uma redução do número de instituições qualificadas em educação especial para deficientes no Brasil. Nesse sentido, convém analisarmos o contexto histórico da sociedade brasileira que contribuiu para o agravamento desse problema. Segundo a Constituição Brasileira de 1988, todos os brasileiros têm direito à educação e outras garantias fundamentais para o convívio e a ordem social. Porém, durante grande parte da história brasileira,desde o período colonial até o início dos governos democráticos e de direito, a nação brasileira não desenvolveu uma estrutura de bem-estar social de qualidade, voltada principalmente para a educação e que atendesse as necessidades da população, pois ela estava ligada principalmente à elite agrária, detentora da influência política e social, durante a República das Oligarquias. Especialmente após o Regime Militar Brasileiro, o Brasil é governado por governos democráticos e de direito que visam o bem-estar social e principalmente a educação através de leis e ações públicas.Infelizmente, essas práticas são pouco eficazes, pois de acordo com o Ministério Público, o país vive uma crise na educação. Sob esse aspecto, convém analisarmos os argumentos de um crítico sobre o assunto. Platão foi um dos maiores filósofos da humanidade, criador do conceito de reminiscência da alma e defensor da educação. Segundo o pensador, o conceito descreve que somos seres racionais, herdados de sabedoria pela natureza e é necessário exercitarmos nossa mente, principalmente através da escola ,para encontrarmos e adquirirmos maior conhecimento.Transpondo a visão dele sobre o fato, caso não haja escolas, as pessoas podem ficar impossibilitadas de encontrar conhecimento e pode causar sérios problemas sociais, caso que ocorre no Brasil. Sob esse aspecto, convém compreendermos as reais soluções para esse problema. O governo deve construir escolas especializadas para os deficientes através de políticas que incentivem o aumento de verbas para a área da educação. As escolas podem oferecer palestras educacionais aos professores sobre como lidar com alunos deficientes no ambiente escolar por meio de profissionais capacitados. As universidades necessitam ampliar as vagas oferecidas para os portadores de deficiências especiais por intermédio de cotas, contribuindo para solucionar o problema.