Enviada em: 09/08/2017

O filme "Hoje Quero Voltar Sozinho" conta a história de Léo, um deficiente visual que chega a um colégio do RJ. Lá, ele enfrenta dificuldades de aceitação em sua classe, além de se deparar com a insuficiente estrutura para atender suas necessidades especiais. Decerto, pode-se afirmar que a realidade vivida pelo personagem não se restringe somente a película dramática. Hodiernamente, milhares de jovens passam por situações similares, haja vista que muitas escolas não possuem o aparato dedicado aos deficientes. Logo, a questão da escola inclusiva no Brasil é um assunto que deve ser analisado com cautela, a fim de atenuar as problemáticas intrínsecas a ele.      Primordialmente, pode-se notar que o descuido relativo à infraestrutura para pessoas deficientes é uma realidade persistente no Brasil. Com ênfase, três em cada quatro escolas não contam com o suporte necessário a acessibilidade, de acordo com o INEP. Isso significa que a maioria das escolas brasileiras não contam com rampas, sinalização, corrimão, profissionais especialistas em libras e utilização de materiais contendo a escrita no sistema em braile. Além disso, a ausência de sanitários adaptados aos deficientes é notável sobretudo em escolas do Nordeste e do Norte. Sob esse ângulo, fica evidente que no país existe uma adversidade na presença de pessoas com necessidades especiais nas escolas, por conta da ineficiência da acessibilidade e isso, indubitavelmente, deve ser combatido.      Consoantes as ideias newtonianas, para toda ação há uma reação de  intensidade. Dessa maneira, as insuficiências das ações governamentais para a atenuação da problemática inerente à acessibilidade tem acarretado diversas consequências para a esfera socioeconômica. Em primeiro lugar, a ausência de instrumentos ideais para a concretização da inclusão de alunos nas instituições de ensino fere um dos direitos básicos previsto pela Constituição de 88: "todas as crianças devem frequentar a escola". Além disso, a evasão escolar de deficientes também influencia na economia nacional. Decerto, o abandono de aulas por jovens especiais acarreta em baixos índices de desenvolvimento na educação. Por conseguinte, os deficientes não terão qualificação suficiente para o trabalho e ficarão retidos na geração "NemNem", nem trabalha, nem estuda.    Fica evidente, portanto, a necessidade da aplicação de uma série de medidas que visem a atenuação da adversidade em torno da escola inclusiva. A primeira delas é a ação do Ministério da Educação no envio para escolas brasileiras os suprimentos para deficientes físicos, visuais, auditivos e intelectuais além de profissionais pedagogos. Ademais, a ação *** escrever**** e envia/r