Enviada em: 24/11/2017

A Constituição Federal de 1988, norma de maior hierarquia do sistema brasileiro, determina que todos possuem direitos, e um deles é a Educação. O Estatuto da Criança e do Adolescente determina o mesmo. Porém, a realidade da escola inclusiva no Brasil possui paradigma que necessitam ser desconstruídos.       Para isso, é necessário mudar o pensamento que o acesso à escola é o mesmo que incluir. Escola inclusiva é aquela que segundo PNE, garante acesso, permanência e aprendizagem a todos os indivíduos sem discriminação.       No entanto, barreiras impedem o sucesso da escola para todos, como: o preconceito que existe em ser diferente; os professores, que segundo Mantoan, consideram-se incapazes para lidar com as diferenças na sala de aula; a estrutura física das instituições; o currículo que contribui para exclusão do aluno e também os pais que acreditam que a inclusão pode influenciar na qualidade do ensino.       Portanto, para desconstruir  os paradigmas da escola inclusiva, medidas são necessárias para resolver essa questão. O Ministério da Educação deve ofertar cursos de formação, não somente para os professores, mas para toda equipe escolar, a fim de transformar seus olhares sobre a inclusão  e como lidar com as diferenças. Além disso, as escolas em parceria com órgãos assistencialistas  e psicólogos devem promover reuniões e palestras para orientar e conscientizar pais e alunos que ser diferente é normal. Com essas medidas a escola deixará de ser excludente e se tornará de fato inclusiva.