Enviada em: 24/06/2018

De acordo com o livro, Cidade de Deus, do autor Paulo Lins, a criminalidade no Brasil começa muito antes dos 16 anos e remete ao contexto em que a criança ou o adolescente está envolvido. Atualmente é visto nos jornais, jovens cometendo crimes diversos sem medo da prisão, ou de qualquer que sejam as consequências, portanto a diminuição da maioridade penal não irá criar um medo, e consequentemente, não irá diminuir a criminalidade.       O Brasil não possui um sistema carcerário eficiente no quesito de ressocialização de adultos e espera-se que siga com a mesma qualidade se colocarem adolescentes nas prisões. Colocar estes jovens em um meio onde não existe a oportunidade de voltar mudado para a sociedade, é um indício de que o nosso sistema é falho e ineficiente e deve ser alterado antes de ser considerado a questão da redução da maioridade penal.       Paulo Balsamão, defensor público, disse que, atualmente no Brasil ao invés de atacar a causa, atua-se sobre o efeito. Isto é, ao diminuir a maioridade penal está apenas combatendo o resultado do que a sociedade faz com a criança, deve-se portanto, entender e combater a causa de toda essa criminalidade.       Outrossim, o Ministério da Segurança em conjunto com o ECA, deve, através da criação de leis, criar meios de combater as causas da criminalidade juvenil, visto que ela é um problema sério no Brasil. Ademais, as escolas e as famílias devem, através de gincanas e atividades nos bairros, mostrar para os estudantes desde cedo, que a vida no crime não traz nenhum benefício para a vida do jovem. A partir dessas ações, espera-se mudar os panoramas da criminalidade juvenil e por conseguinte diminuir o número de crianças no mundo do crime.