Enviada em: 03/10/2018

A solução imposta pela sociedade brasileira  ao aumento dos crimes cometidos por jovens menores de 18 anos é a redução da maioridade penal, pois acredita-se que diminuirá a criminalidade. Contudo, sujeitar o menor a um sistema carcerário superlotado, onde não existe preocupação com a ressocialização do adolescente não é a melhor saída.    Em primeiro lugar, reduzir a maioridade penal não reduzirá a violência. Entretanto, existem argumentos de que se o indivíduo souber que será punido, não irá cometer o crime que pensou. Da mesma maneira, se são maduros o suficiente para cometer o crime, serão maduros para sofrer as consequências. No entanto, resultados neurológicos apresentados por 8 associações médicas foi claro, adolescentes ainda não amadureceram o lobo frontal, responsável por julgar punições e conter atitudes impulsivas. Por outras palavras, a resolução do problema será educar ao invés de punir.    É notório que misturar jovens desorientados no mundo do crime com bandidos profissionais não vai trazer melhorias para ninguém. Para começar, segundo dados do Ministério da Justiça, o Brasil é a quarta maior população carcerária do mundo e sistema prisional superlotado com 500 mil presos. Além disso, o Ministério adverte que se a taxa de prisões continuar crescendo, um em cada dez brasileiros estará atrás das grades em 2075. Efetivamente, o sistema brasileiro é falho e incapaz de ressocializar os jovens que necessitam de ajuda como ser humano.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Estado pode investir em políticas sociais para evitar que o jovem entre no crime. Do mesmo modo, a Fundação Casa deve ganhar mais visibilidade do que a prisão, pois a mesma ressocializa com aulas e acompanhamento psicológico. É necessário observar os ensinamentos de Pitágoras e " educar as crianças para que não precisemos punir os adultos". Assim, poderemos desfrutar um futuro mais próspero.