Enviada em: 17/06/2019

Educação que salva     Em 2013, em uma pesquisa feita pelo instituto CNT/MDA disse que, em média, 92% da população brasileira é a favor da redução da maioridade penal. Porém, será possível combater o crime apenas com essa medida? Por isso, é necessário debater esse assunto, a fim de uma solução digna e responsável.    Primeiramente, a inclusão de jovens nas prisões não irá garantir sua reinserção na sociedade. Ao considerar um dado do Ministério da Justiça que diz que apenas 22% dos ex condenados conseguem um emprego; juntamente com a imaturidade dos jovens, é inviável coloca-los em mesmas condições dos mais velhos;  uma vez por causa de um  estado precário das prisões brasileiras, como a superlotação, e a violência interna entre as facções, fica impossível reestruturar um cidadão.       Além do mais, antes de se preocupar com a punição, é preciso evita-lá.  Em média, segundo o Ministério da Educação, há 13 milhões de analfabetos no Brasil; e esse problema está diretamente relacionado á violência entre crianças e adolescentes, pois ao deixar de ir a escola, a pessoa fica exposta as ruas, á exploração e á fúria cotidiana. Por isso é preciso investir em educação e políticas públicas a fim de proteger e diminuir a vulnerabilidade do mundo do crime.     Portanto, medidas são necessárias para acabar com esse problema. É preciso sim, punir quem comete qualquer tipo de crime, mas de maneira coerente que possa garantir a reinserção após cumprir pena. Por isso, é essencial que o Ministério da Educação projete medidas eficientes de permanência do aluno nas escolas, para que o direito a educação seja garantindo a todos. Após isso, também se faz útil projetos municipais de inserção do jovens a projetos sociais e oficinas profissionalizantes, para que desde a infância fique entendido a humanização; e assim, o mundo do crime tornar-se algo distante da realidade.