A violência de não ter seu próprio sustento No filme brasileiro, Última parada 174, o personagem Sandrinho, abandona a escola no subúrbio do Rio de Janeiro e posteriormente acaba totalmente marginalizado ao fugir de casa. De certa forma, nessa obra verídica, suas motivações espelham o retrato do jovem que vive na periferia de áreas não pacificadas e que estão em contato constante com a violência e as drogas. Ultimamente, tem-se cogitado muito sobre a redução da menor idade penal, pois acredita-se que o jovem praticamente de ato ilícito deve ser punido como os demais. Entretanto, não é garantido que tais mudanças sejam realmente eficazes, já que não existem provas que enfatizem isso. Existem problemas mais graves como: a fome, a corrupção, má distribuição de renda, além do perfil social desse jovem. Todos nós vemos em nossos pais o reflexo de quem queremos ser no futuro. Quando essa figura não existe, essa criança acaba sendo adotada pela criminalidade e muitas vezes não vira nem estatística. Nessa hora a fome, a ineficiência do Estado a falta de um amparo são decisivos para existirem muitos casos de violência. Claro, que também existem casos isolados onde suas motivações são outras além das socioeconômicas. Como no caso do assassino "Champinha", que estuprou por vários dias e matou uma adolescente com requintes de crueldade, assim fora noticiado nos jornais. A redução da menor idade penal, chega a ser simbólico, é apenas uma justificativa de um governo corrupto que precisa jogar a culpa em alguém. Onde, o desemprego, a má distribuição da renda, os péssimos projetos criados pelos parlamentares, prejudicam toda a população. Os jovens como maioria, são os mais afetados. Apesar dos investimentos na educação e dos programas socias ajudarem na diminuição desses crimes. É necessário muito mais do que uma medida desse tipo, por mais que aparente ser certa, para reduzir os crimes. Desse modo, fica claro que a medida talvez mais viável a princípio seria combater os fatores econômicos. Talvez através de uma reforma trabalhista. Onde, a jornada de trabalho seria reduzida em um turno. Obrigatoriamente, aquele comerciante ou grande empresa que quisesse manter seu funcionamento teria que contratar novas pessoas para um segundo turno. Dessarte, seriam o dobro de empregos e o dobro de capital injetado no mercado tornando-o totalmente sustentável.