Enviada em: 23/11/2018

Segundo John Locke, filósofo empirista do século XVII, é dever do Estado garantir aos indivíduos seus direitos naturais, como o direito à vida. Nesse contexto, a atual assistência social do Brasil prestada aos cidadãos de baixa renda econômica, bem como os problemas inerentes ao serviço, tais como: acomodação do indivíduo e a dificuldade em mudar a realidade dos beneficiados, são de total responsabilidade do Governo.       Uma das consequências mais agravantes do assistencialismo é o estado de inercia que a maioria dos indivíduos entram. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o bolsa família é responsável pelo sustento de 21% da população do Brasil. Nessa condição, o indivíduo encontra subsistência para si e para sua família e não objetiva mudar sua situação. Vale salientar que, grande parte dos beneficiados que acomodam-se dá como fim a seu beneficio intenções não são objetivadas pelo Estado, como bebidas alcoólicas e drogas.        Para Paulo Freire, pedagogo considerado um dos maiores educadores do Brasil, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, as pessoas nunca  mudarão. Com base no pensamento do autor, é possível afirmar que a falta de investimento do Estado em proporcionar ao cidadão a condição socieconômica propicia para a renúncia dos benefícios oferecidos por programas sociais é um dos alicerces que sustentam o problema no Brasil.       Com base nisso, a fim de diminuir o número de usuários dos programas sociais no Brasil, a educação deve ser o caminho. O Ministério da Educação (MEC), com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), deve, além de continuar os programas sociais, também oferecer aos beneficiados oportunidades de emprego e educação, exigindo como pré-requisito ao beneficio a participação do indivíduo a tais serviços, cobrando - os o interesse em modificar a condição que os fazem necessitar de tais programas.