Enviada em: 22/07/2019

''Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que se desigualam''. Essa frase foi dita por Aristóteles - um dos maiores pensadores e expoentes da humanidade. Entretanto, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, ainda existem, no Brasil, cidadãos que não têm as condições mínimas de dignidade e integridade para o suprimento de suas necessidades básicas, tanto fisiológicas quanto psicológicas. Nesse sentido, percebe-se o importante dever do Estado como garantidor e manutentor dessa ordem social.    Em primeiro lugar, é importante salientar que é preciso ''ensinar a pescar'' e não ''dar o peixe'', mas para que isso aconteça é necessário que essas pessoas não morram de fome antes. Segundo a revista Veja, em um estudo realizado pela USP (Universidade de São Paulo), ainda existem, em 2019, por volta de 5 milhões de pessoas que passam fome no Brasil. Torna-se claro, à vista disso, que o Estado tem um importante dever, inclusive constitucionalmente, de ajudar a suprir as necessidades básicas de seus cidadãos, para que esses não pereçam desamparados.   Ademais, outro grande fomentador dessa problemática são as fraudes envolvendo os beneficiários de auxílios sociais, que, mesmo sendo casos isolados e pontuais, não podem deixar de ser amplamente combatidos pelo sistema público. De fato, como disse o ex-presidente Fernando Henrique: ''As fraudes nos programas sociais só servem para comprovar a ineficiência do Estado''. Dessa maneira, uma gestão governamental de qualidade e maior exatidão é de fundamental importância para o aprimoramento da utilização dos recursos públicos.    Fica evidente, portanto, que a assistência social exerce imprescindível relevância no Brasil. Nesse sentido, faz-se necessário que o Ministério da Cidadania ajude a suprir as necessidades básicas de todos os cidadãos, mapeando as áreas de maior carência, para que todo brasileiro tenha suas essencialidades garantidas. Além disso, é preciso, também, que a mídia ajude a denunciar os casos de fraude nos programas sociais.