Enviada em: 03/04/2018

As desigualdades estão presentes desde as primeiras civilizações, através das pirâmides sociais. Dessa forma, a assistência surge neste país, para amparar os que necessitam. Nesse contexto, deve-se analisar como as desigualdades e o governo afetam na questão da relevância da assistência no hodierno.       As desigualdades são as principais responsáveis pela manutenção dos baixos índices de desenvolvimento humano(IDH). Isso decorre do século XVI, quando a nobreza era indiferente com a situação socioeconômica das classes baixas . É indubitável que a desigualdade está estampada na engrenagem capitalista, conforme defendeu o economista Karl Marx, através de, por exemplo, famílias que não possuem condições de manter o sustento básico. Todos os fatores supracitados levam à problemas como a subnutrição de muitas populações, necessitando assim, de políticas que amparem as populações.       Em consonância à desigualdade, o Estado não garante a efetivação dos direitos básicos à vida. Isso porque, embora a Constituição Federal de 1988 os garanta, a realidade é contraproducente e os interesses econômicos impedem o compromisso com a fiscalização das leis. Dessa forma, a regra constitucional é claramente infringida e as comunidades não recebem o apoio necessário, assim, passando por entraves econômicos que não permitem a saída da linha da pobreza. Logo, não se sustenta a tese de que no limiar do século XXI, ainda exista desigualdade.       Diante dos fatos elencados, nota-se, que no Brasil, a assistência social é claramente necessária, por conta das diferenças socioeconômicas e omissão do Estado. O Governo Federal, portanto, através do Ministério Público deve investigar por meio de assistentes sociais, comunidades que necessitem de subsídios, a fim de impedir o desenvolvimento e potencialização da pobreza, e também garantir a efetivação dos direitos populacionais pela fiscalização no âmbito. Assim, a desigualdade estudada por Marx, será apenas uma teoria.