Sabe-se que o advento da Terceira Revolução Industrial contribuiu bastante para o desenvolvimento e aprimoramento de muitas tecnologias, principalmente, no que tange ao combate da criminalidade. Entretanto, vários países, como o Brasil, subutilizam essas tecnologias, o que deixa perguntas como estas: por que isso ocorre? Como resolver essa questão? Primeiramente, um dos principais fatores que levam a esse problema se dá por causa da corrupção. Esse fato ocorre porque, de acordo com o historiador brasileiro Leandro Karnal, numa de suas palestras, práticas como o desvio de verbas, destinadas para a segurança pública, reduzem a capacidade dos órgãos desse campo de adquirirem tecnologias, como as câmeras de reconhecimento facial, para auxiliarem no combate da criminalidade. Em segundo lugar, os baixos investimentos na educação pública, em países com o Brasil, é outro fator que provoca essa subutilização das tecnologias no combate à criminalidade. Isso se dá porque, de acordo com Silvio Meira, engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), numa de suas entrevistas, o nível de desenvolvimento e uso da tecnologia na luta contra os crimes, caminha de mãos dadas com a importância em que seu governo dá a sua educação pública. Desse modo, os estados que subutilizam a educação de seu povo, por conseguinte, também subutilizam a sua segurança. Destarte, entendendo que a subutilização das tecnologias no combate à criminalidade, em, por exemplo, países como o Brasil, ocorrem por causa de práticas corruptas e baixos investimentos na educação, cabe ao Ministério da Justiça, prevenir práticas de corrupção, como o desvio de verbas públicas, por meio de uma fiscalização mais rígida, para que os órgãos de segurança pública tenham condições de adquirirem tecnologias que irão ajudar no combate de crimes. Por fim, os governos dos estados, em parceria com o governo dos municípios, devem melhorar o ensino público mediante mais investimentos e modernização das escolas, para que o Brasil, além de países similares, passe a deixar de subutilizar as tecnologias no combate à criminalidade.