Enviada em: 02/07/2019

"Sou uma tartaruga escondida em seu casco, bem segura." A declaração de Janis Joplin, cantora e compositora norte americana, nos faz refletir sobre a necessidade das pessoas sentirem-se seguiras e, para tal, adquirem sistemas eletrônicos de segurança. Nesse sentido, salutar se faz análise das implicações desta conduta, tais como  fomento à economia e aumento nos índices de resolução de crimes.     Considerando os seres humanos serem desprovidos de uma carapaça protetora, a exemplo do réptil, creditam sua segurança à última tecnologia em sistemas eletrônicos de monitoramento de pessoas, a ser disponibilizada por técnicos e empresas especializadas. Dados publicados pela Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica - ABESE, estima para 2019 um crescimento de 10% em faturamento, ante aos R$ 6 bilhões comercializados em 2018, gerando empregos em mesma proporção, portanto é um setor da economia alheio a crises.     Alinhado com uso de tecnologias pela população, é frequente policiais requisitarem acesso a sistemas eletrônicos de monitoramento privados, permitindo assim identificação de autores de crimes em reduzido tempo. Um bom exemplo desta integração vem de Guarapuava/PR; investigadores utilizaram imagens do circuito fechado de televisão para identificar e prender em flagrante o esposo de uma advogada, ao cometer o crime de feminicídio, ao jogá-la do quarto andar do prédio onde moravam.      Desta feita, a sinergia entre ação policial e tecnologias privadas deve ser constantemente implementada. Para tal, policiais devem ser qualificados e treinados para extrair as informações dos sistemas rapidamente. Em mesmo sentido, os cidadãos devem estar comprometidos e serem solícitos permitir acesso a seus sistemas. É desta solução integrada, que teremos uma sociedade com melhores índices tanto de resolução de crimes, como na melhora da sensação de segurança. Ademais, a prevenção de crimes também ocorre mediante geração de emprego e renda deste importante setor da economia.